Rendimento: 6 porções
Tempo de Preparo: 2 horas
Nível: Médio
INGREDIENTES
- 1 KG DE CARNE-SECA DESSALGADA DESFIADA OU EM CUBOS
- 2 COLHERES (SOPA) DE AZEITE DE OLIVA
- 2 COLHERES (SOPA) DE AZEITE DE DENDÊ
- 2 CEBOLAS
- 3 XÍCARAS (CHÁ) DE LEITE DE COCO
- 2 XÍCARAS (CHÁ) DE CAMARÃO SECO DESSALGADO
- 2 COLHERES (SOPA) DE ÓLEO DE MILHO
- 2 DENTES DE ALHO PICADOS
- 2½ XÍCARAS (CHÁ) DE ARROZ BRANCO
- SAL A GOSTO
PARA O MOLHO
- ½ CEBOLA MÉDIA
- 1 TOMATE SEM PELE E SEM SEMENTE
- ½ XÍCARA (CHÁ) DE CAMARÃO SECO DESSALGADO
- ½ PIMENTA MALAGUETA
- 1 COLHER (SOPA) DE AZEITE DE OLIVA
- 1 COLHER (SOPA) DE AZEITE DE DENDÊ
- SUCO DE ½ LIMÃO
PREPARO
Cozinhe a carne-seca até ficar macia. Aqueça 1 colher (sopa) de azeite de oliva e 1 colher (sopa) de azeite de dendê. Refogue 1 cebola cortada em tiras até ficar transparente. Junte a carne-seca e refogue por cerca de 10 minutos, mexendo para não grudar. Acrescente ¾ xícara (chá) de leite de coco e 1 xícara (chá) de camarão seco; deixe secar um pouco e reserve. Faça o arroz branco: aqueça o óleo de milho e refogue ½ cebola picada com o alho. Junte o arroz e 5 xícaras (chá) de água morna; tempere com sal. Quando ficar macio, acrescente ¾ de xícara (chá) de leite de coco e transfira o arroz para uma forma com furo no meio; reserve. Aqueça o azeite de oliva e o azeite de dendê restantes e refogue ½ cebola picada com 1 xícara de camarão seco. Adicione o leite de coco restante, cozinhe por 2 minutos e reserve.
Para o molho, bata a cebola, o tomate, o camarão seco e a pimenta-malagueta no liquidificador. Refogue essa pasta no azeite de oliva misturado ao azeite de dendê; tempere com o suco de limão. Desenforme o arroz e distribua a carne ao redor e no centro. Cubra com o camarão seco no leite de coco e sirva com o molho.
ESMIUÇANDO
Câmara Cascudo registra a origem: “Os haussás, sudaneses muçulmanos da Nigéria, deixaram na cidade do Salvador um prato de arroz que lhes recorda o nome valoroso, arroz de hauçá, mantido pelos baianos da capital”. A crônica de época nota que era o prato preferido do jurista Ruy Barbosa (1849-1923). Ao brincar com a origem etimológica e com a fonologia da palavra, ele teria dito, não sem engano, que a palavra “hauçá” seria uma corruptela de “água e sal”.