Caryocar brasiliense
MUITO UTILIZADO NA CULINÁRIA do cerrado, sobretudo no Centro-Oeste e no oeste de Minas Gerais, embora apareça também no Nordeste. A polpa amarela, untuosa e perfumada dá cor, aroma e sabor a receitas tradicionais, como arroz com pequi e galinhada, e ainda compõe farofas, molhos, purês, cozidos, sorvetes e compotas. Comer o pequi in natura é tarefa para experientes: o miolo guarda uma amêndoa revestida de espinhos finíssimos que podem ferir quem mordê-la com força; o segredo consiste em roer a polpa com os dentes. Como a colheita só vai de novembro a janeiro, a fruta é mais encontrada em conserva. Oleosa e branca, a amêndoa, ou noz de pequi, pode ser consumida crua ou assada em farofas, doces, paçocas ou como petisco quando torrada e salgada.