Cocos nucifera L.

A PAISAGEM E A CULINÁRIA DO NORDESTE não seriam as mesmas sem a presença dos vastos coqueirais que tomam conta de seu litoral – a Bahia, por exemplo, não teria cocadas ou quindins; em Pernambuco, não haveria bolo Souza Leão. A polpa branca extraída da casca marrom, dura e grossa do coco seco é aproveitada em pedaços, ralada, em tiras finas chamadas de “fitas” ou por meio do leite obtido com o processamento do coco ralado com água quente. Nas outras partes do país, a presença da fruta é constante em balas, sorvetes, bolos e pelo menos dois quitutes muito populares: o manjar de coco, clássico entre as sobremesas caseiras, e o coquinho caramelado, vendido em carrinhos ambulantes. Muito utilizado no Sudeste Asiático, o açúcar de coco começou a se popularizar no Brasil com a fama de ser um ótimo substituto para o produto refinado, por ter menor índice glicêmico; os grãos são mais grossos, de cor castanha, e o sabor lembra o mascavo.