A PRODUÇÃO de piracuí segue etapas que não diferem muito do processo de fabricação das farinhas de milho e mandioca. A diferença é a matéria-prima: peixes como o acari e o tamuatá, que vivem nos rios da Bacia Amazônica. A carne, após cozida ou assada, separada das espinhas e desfiada, segue para um tacho em fogo a lenha, até torrar, e então é peneirada. A atividade, artesanal, concentra-se na região de Manaus, no Amazonas, e de Santarém, no Pará. Rica em proteínas, a farinha pode ser consumida pura ou como ingrediente de sopas, bolinhos e farofa. O piracuí integra a Arca do Gosto, iniciativa do movimento Slow Food para divulgar alimentos que correm o risco de desaparecer.