Plinia edulis .
“MUITO DOCE e de honesto sabor”. Foi dessa maneira que o colonizador português Gabriel Soares de Sousa descreveu o cambucá em seu livro Tratado descritivo do Brasil em 1587. Nativa da Mata Atlântica, essa fruta de polpa suculenta, com casca entre o amarelo e o laranja, já foi muito encontrada em regiões da Mata Atlântica, principalmente nos litorais de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas o desmatamento e a desinteresse em seu cultivo comercial – uma árvore pode levar de quinze a dezoito anos para frutificar, geralmente em dezembro e janeiro – fizeram com que as plantas ficassem cada vez mais raras e praticamente desaparecessem de quintais e pomares caseiros. Quem tem a sorte de encontrar a fruta pode consumi-la in natura ou em sucos, geleias e compotas.