DIFERE DA VARIEDADE HAVAÍ, POR SER menos ácida e mais doce, perfumada e sumarenta – indicada, portanto para o consumo in natura. O vastíssimo uso culinário inclui receitas caseiras doces e salgadas, como geleias, sorvetes, saladas e molhos, além de alguns clássicos brasileiros: o suco de abacaxi com hortelã, o bolo e o pavê. Também faz sucesso no cardápio de sobremesas de muitos restaurantes. Rico em bromelina, uma enzima digestiva, o suco costuma ser incluído em marinadas para “amaciar” a carne. No Norte e no Nordeste, existe uma preparação de legado indígena: o aluá, bebida feita a partir da casca da fruta mergulhada em água e curtida por alguns dias. Para saber se o abacaxi está maduro, basta um simples teste: uma das folhas, quando puxada da coroa, deve sair com facilidade. Embora encontrado o ano todo, a melhor época vai de setembro a dezembro.